Edgar Morin (1921). Antropólogo, sociólogo e filósofo francês.
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COMENTÁRIO
Edgar Morin pensa e escreve muito bem. Seus textos contêm aspectos lúdicos e didáticos que fazem o leitor literalmente viajar na teoria como se estivesse lendo um romance. Suas postulações são impregnadas de sentimento e afetividade, e sua clareza chega a ser espantosa. Como recurso literário, utiliza-se de analogias e metáforas brilhantes. A citação escolhida que versa sobre a consciência humana - flor rara - foi compilada do seu livro O Método 5 - a humanidade da humanidade - a identidade humana. Para ler e refletir.
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CITAÇÃO
"Frágil e incerta como a chama de uma vela, pisca, oscila, pode desaparecer ou iluminar-se. O menor sopro pulsional pode apagá-la; corre o risco de ser alterada por um mínimo desarranjo químico da maquinaria cerebral. Trata-se de uma vigilante vacilante, acima das formidáveis e múltiplas atividades inconscientes do organismo, do cérebro, da sociedade, da história. Nascida na história, vivendo a sua história, submetida à história, um golpe de vento histórico e histérico pode apagá-la." (pág.114)
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LIVRO: O Método 5 - a humanidade da humanidade - a identidade humana // AUTOR: Edgar Morin // EDITORA: Meridional/Sulina // Porto Alegre: 2007.
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